Da mesma maneira que as crianças não se apercebem de que a brincar aprendem, também não se apercebem de que o jogo tem uma enorme importância na sua sociabilidade e em relação aos outros.
Quando uma criança joga, só se apercebe de que se ri, de que está a gostar e que se diverte, no entanto desde muito cedo podemos observar como, apesar de não saberem partilhar os seus brinquedos, procuram a companhia de outros da sua idade, sentando-se, muitas vezes ao seu lado, olhando para elas, tocam-lhes, imitam-nas, tentado interagir com elas.
De inicio, brincam sozinhas apesar de estarem com mais crianças – o seu pensamento egocêntrico ainda as impede de jogarem algo socializado, o que causa brigas e empurrões, coisas muito frequentes, pelo que é aconselhável a presença de um adulto para as estimular, controlar e ajudar na organização da brincadeira.
Aí começam os vínculos de amizade, os jogos de cooperação e as actividades mais ou menos organizadas.
Quando as crianças vão para a escola, há um fortalecimento da aprendizagem social.
A entrada para a escola também facilita as relações e o respeito pelas normas de convivência e cooperação.
Á medida que as crianças se desenvolvem o jogo transforma-se num acto cada vez mais social: as crianças competem e brincam o que faz com que mostrem a sua personalidade e ocupem um lugar no seu grupo.
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